DIÁRIO REFLEXIVO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE UMA PROFESSORA AGENTE DE LETRAMENTO

Resumen

Este artigo se propõe a discutir a importância do diário reflexivo (Zabalza, 1994) como ferramenta na prática pedagógica de uma professora em formação, para refletir sobre suas práticas em sala de aula, bem como autoavaliar criticamente suas práxis e, sobretudo, compreender como o diário pode modificar o seu aprendizado. O diário autorreflexivo põe o docente como observador da sua própria ação, fazendo com que olhe e compreenda o que tem feito e refletindo sobre elas, para melhor entendimento, desenvolvimento e tomada de decisões futuras a respeito da própria prática de ensino e do aprendiz. A fundamentação teórica deste artigo está ancorada em Soares (2002); Kleiman (2005); Street (2014), entre outros. Nesse sentido, buscamos investigar, por meio de uma pesquisa-ação (Thiollent, 2011), como se dá o processo de autorreflexão de uma professora em formação, em um contexto de Educação Básica a partir de um projeto de extensão. Nossa pergunta de investigação neste trabalho questiona: como a prática de diários reflexivos contribui para a constituição identitária de uma professora em formação? O objetivo deste estudo é analisar como a prática de diários reflexivos contribui para a constituição identitária de uma professora em formação em um contexto de extensão. Diante dessa pergunta, utilizamos o diário no ambiente de extensão universitária para compreender como as práticas de letramento eram aplicadas na escola e como elas contribuíram na formação de uma professora agente de letramento.