POLÍTICAS CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO E AUTONOMIA DOCENTE NO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS

Autores

Resumo

O presente artigo aborda questões provenientes de um estudo realizado no âmbito da pós-graduação em educação, tendo como problema mobilizador: quais as possíveis evidencias dos mecanismos de regulação e restrição que os currículos oficialmente estabelecidos em nível nacional exercem sobre os currículos regionais e locais?  Para tanto, a partir de uma perspectiva crítica de pesquisa, se vale de uma análise dos documentos orientadores da docência na Educação Infantil (do nível macro ao micro) e entrevistas semiestruturadas com três professoras da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis (RMEF), no estado de Santa Catarina (Brasil). Nos documentos estudados, embora apresentem avanços históricos, teóricos e metodológicos, emergem aspectos regulatórios voltados para uma certa homogeneização, induzindo a ideais de auto responsabilização individual. Em contraponto, os depoimentos das professoras participantes da pesquisa demonstram que a autonomia docente é construída diariamente e está mais próxima de movimentos coletivos do que do isolamento. Assim, o desenvolvimento potencial da autonomia docente parece estar atrelado aos movimentos autorais e coletivos nas unidades educativas.

Biografia do Autor

Kênia Kristina Furtado

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) com Bolsa PDSE/CAPES na Universidade do Minho (UMinho).

Alba Regina Battisti de Souza

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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Publicado

09.10.2024

Como Citar

Furtado, K. K., & Souza, A. R. B. de. (2024). POLÍTICAS CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO E AUTONOMIA DOCENTE NO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS. Revista De Produtos Educacionais E Pesquisas Em Ensino, 8(2), 1395–1421. Recuperado de https://periodicos.uenp.edu.br/index.php/reppe/article/view/1707